Transportado para o cenário sangrento da Segunda Guerra Mundial, o jogador tem à sua disposição um esquadrão de elite sem muitos escrúpulos cuja principal tarefa é minar a eficiência nazista.
Assumir o controle neste jogo de estratégia tática em tempo real e multijogador é como tornar-se parte do elenco de filmes como Os Canhões de Navarone ou Os Doze Condenados - aliás, é uma boa idéia passar em uma locadora, alugar estas fitas e assisti-las antes de começar a jogar, só para "entrar no clima". Com cenários, personagens, armamentos e veículos que reproduzem fielmente a Segunda Guerra Mundial, Commandos: Atrás das Linhas Inimigas realmente faz o jogador pensar, colocando-o diante de situações-limite em que as decisões devem ser rápidas e precisas, porém cuidadosamente analisadas.
O desafio começa quando o usuário é designado para comandar um grupo de elite das Forças Aliadas, composto por seis militares escolhidos a dedo por sua perícia. O objetivo é "simples": infilitrar-se em áreas controladas pelos nazistas, neutralizando os esforços de guerra dos inimigos através de sabotagens e assassinatos. Na prática, isso quer dizer que Commandos: Atrás das Linhas Inimigas exige que o jogador seja frio e calculista o suficiente para ordenar aos seus subordinados que ajam sorrateiramente, tomando atitudes pouco ortodoxas, mas sempre eficientes em seus resultados letais.
Dois dos grandes destaques de Commandos: Atrás das Linhas Inimigas - que pode ser jogado via Internet ou rede local - são seu sofisticado sistema deinteligência artificial, que acompanha atentamente todo e qualquer passo do usuário, e a possibilidade de controlar os movimentos de seis personagens, cada um deles com sua própria personalidade e habilidades especiais. O sargento norte-americano Jerry "Tiny" McHale, por exemplo, é o melhor assassino do grupo, especialmente com uma faca, enquanto seu conterrâneo, o soldado Sid Perkins, é excelente motorista e capaz de usar qualquer armamento pesado que encontrar.
Há também dois integrantes britânicos: Sir Frances T. Woolridge, um atirador de tocaia de sangue azul que maneja seu rifle como ninguém, e Russel Hancock, especialista em demolições e explosões. Já o australiano James Blackwood, com seus equipamentos de mergulho, é hábil no arpão e na condução de todo o tipo de embarcação. O grupo se completa com o francês Rene Duchamp, um espião nato que consegue se passar por oficial alemão e prefere matar com injeções de cianureto.
Somente se conseguir coordenar com habilidade cada um destes militares, criando uma equipe coesa e ajustada nos mínimos detalhes, é que o jogador pode cumprir com êxito - e sair vivo, é claro - a campanha com vinte missões deste jogo, ambientadas no deserto do norte da África, nas planícies do rio Reno (Alemanha), nos fiordes noruegueses e nas praias da Normandia (França). Por isso, antes de mais nada, é bom estudar com cuidado a biografia destes homens através do tutorial on line. Depois, só resta ao usuário arriscar seu pescoço, concentrando todos os seus esforços para descobrir qual a melhor estratégia tática para destruir os nazistas.
Especificações
Micro: Pentium 120 (mais veloz recomendado)
Memória RAM: 16 MB (32 MB recomendados)
Espaço livre em disco: 150 MB
Sistema de vídeo: SVGA compatível com DirectX 5.0 1MB (4 MB recomendado)
Drive: CD-ROM de quádrupla velocidade
Sistema/ambiente operacional: Windows 95 ou 98
Documentação: português
Software: inglês
Categoria: ação
Fabricante: Eidos
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